Bom, você já deve ter visto essa peça na sua casa.
Eles são de vários tipos, mas hoje iremos abordar os usados em residências, muito usados especialmente para proteção e seccionamento de um determinado circuito, muito se assemelha ao fusível, mas sua diferença é que ao contrário do fusível ele não é descartável, podendo ser rearmado várias vezes após seu desarme. Sua função sendo a de um interruptor ele é um dispositivo mecânico com desarme automático, sendo acionado quando o mesmo recebe uma corrente de sobrecarga ou curto-circuito. O disjuntor foi desenvolvido para proteger os elementos existentes no circuito caso ocorra uma corrente de pico maior que ele suporte. Entre eles estão o térmico, magnético e termomagnéticos.
Disjuntor Térmico
Esse disjuntor funciona com o princípio de deformação de uma lâmina bimetálica que existe dentro dele, quando há uma sobrecarga de corrente a mesma se deformar de forma diferente nos dois metais e assim ocorre a deformação fazendo com que o contato mecânico abra o circuito, efetuando assim a proteção dos equipamentos elétricos.
Disjuntor Magnético
Esse disjuntor funciona a base do eletromagnetismo, uma variação de corrente elétrica passa pelas espiras de uma bobina gerando assim um campo magnético que atrai a chapa metálica do contato, abrindo o circuito e consequentemente protegendo a fonte e o circuito. Por ter um efeito instantâneo garante uma alta precisão a este tipo de disjuntor.
Disjuntor Termomagnético
Esse disjuntor funciona com a junção do princípio térmico e magnético, muito utilizado nas instalações comerciais e residenciais, suas principais funções são, manobra com fechamento voluntário do circuito, proteção contra sobrecarga atuando como disjuntor térmico e proteção contra curto-circuito atuando assim como disjuntor magnético. E para cada tipo de carga, faixa de corrente de ruptura e tempo de ruptura existe uma categoria, as curvas de ruptura ditam a faixa dos limites de corrente e o período de tempo que o dispositivo suporta. Temos as características curva B, usadas em circuitos de cargas resistivas por Ex: Chuveiros, aquecedores elétricos e circuitos TUG’s (tomadas de uso geral). Sua corrente de ruptura é de 3 a 5 vezes maior que a corrente nominal. As características curva C são usadas em circuitos de cargas indutivas por Ex: Circuitos de iluminação, bombas, ar condicionado. Sua corrente de ruptura é de 5 a 10 vezes maior que a corrente nominal. As características curva D são usadas em circuitos industriais por Ex: Máquinas de solda, transformadores, motores de grande porte. Sua corrente de ruptura é de 10 a 20 vezes maior que a corrente nominal. Assista ao vídeo abaixo do canal da Amperbras para entender melhor suas aplicações.
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